Sunday, April 15, 2007

Um ano depois (Luis Represas)

Estava para escrever “Um ano depois – a decadência!”. Mas não houve decadência nenhuma. Na prática, foi só uma continuação. Há concertos em Fátima, nós vamos. Simples.

Quanto à rapariga dos cabelos cor-de-rosa, os medos dissiparam-se (?). As pernas ainda lhe tremeram um bocadinho à entrada mas aguentou-se bem. Além disso tinha outras coisas em que pensar (por exemplo, qual a melhor maneira de criticar a amiga do outro amigo). Ou seja, eu a pensar que hoje fazia um grande post, a abarrotar de hipérboles, e ela destruiu-me o tema. Sim, porque se não for ela, isto fica curto.

Claro que há sempre coisas de que falar. Afinal, um concerto em que a média da faixa etária às 21h40 (o concerto começava às 21h30) rondava os 50 anos, tem que ter coisas para contar. Mas enfim, lá para as 22h já não nos sentíamos tanto uma ilha (começaram a chegar crianças de 5 e a média equilibrou). Posso começar por referir, só para motivar a leitura, a entrada triunfante da rapariga dos cabelos cor-de-rosa na casa de banho… dos homem!
Antes das luzes se apagarem ainda houve tempo para um punhado de parvoíces. Deu para tirar umas fotos um tanto ou quanto apatetadas (nesta parte a Sininho vai-se lembrar da tal foto e corre o risco de cair da cadeira de tanto rir) e para o simpático senhor da fila da frente nos advertir cordialmente de que caso a barulheira continuasse nos punha na rua a pontapé (estive mesmo para lhe responder “- Eu já fui expulsa de uma galeria do British Museum por um homem com o dobro do seu tamanho e uma metralhadora nos braços. Acha que me intimida??”).

O concerto em si foi muito bom. Muito bom mesmo. Boa música, boa presença, bom espectáculo. E muito boas letras, como disse a Sininho. Capazes de provocar sentimentos fortes.

Em memória ao ano passado, fila de autógrafos. Nesta parte ela estava claramente nervosa. Compreende-se. “Estou a 5 metros de ti”. Lá se foram as defesas, a miúda ia desfalecendo. Claro que não é a mesma coisa, afinal, passou-se um ano. Não estávamos “gargalhadamente bêbedas” mas a situação era incomodamente semelhante. Não nos convidaram para irmos para uma garagem, de carrinha, mas falaram numa discoteca qualquer e voltaram a dizer mal do Arte. E ela fugiu. Deixou-o lá, decepcionado, e fugiu. Serão as muralhas tão fortes como aparentam?

Enfim…
"- Podia pedir ao seu pianista para nos dar um autógrafo?"

“- Eu a dormir na aula e o Mário João a tirar os apontamentos para mim”
“- O Mário João? Pensei que era a Luz que te fazia as anotações!”

“- Aposto que ela calça o 34”
“- Sininho, calças que número”
“- O 34!”

“- Então, tu és presidente, ele é primeiro deputado, tu és suplente do Colégio. E tu, que calças o 34, és o quê?”
“- Só uma aluna”
“- Já és mais que o Gonçalo”
(Ah, claro, ainda falta a aposta! Uma tablete de chocolate das grandes!)

2 comments:

Anonymous said...

sim, q letras aquelas. o tal "ir ao teu desencontro". neste caso, foi o ir ao encontro de uma bela noite, com uma bela companhia. eh verdade q despertaram os tais sentimentos, mas q importava isso? nada. estávamos lá, era isso q interessava. afinal a fotocópia valeu os 10euros (digo eu). e claro, o pianista rulou! e nós temos um autógrafo dele=D

adorei a parte em q revelaram um tal número constrangedor. foi msm engraçado.=/

repito: bela noite.=)

(e eu sou APENAS a aluna. a insignificante.)

/sininho

Anonymous said...

Essa da luz, ainda me falta responder, mas eu logo respondo =P
Quanto à tablete, acho que vai mesmo ficar para o gonçalo... Só porque se calhar a ele, ele me dá metade? Nao sei!
Responderei...

Nós tivemos mesmo atras do palco no final do concerto. Vê-se bem k nao acreditas. Mas aposto k la no fundo, durante esse tempo, sentiram a nossa presença. Para o ano, arriscamos ainda mais, e entramos mesmo por ali =)