Thursday, March 15, 2007

Existi(ndo)



A vida não é contínua.

Existir, existimos todos os dias. Viver, não. Um bocadinho aqui, outro ali, outro acolá, no dia a seguir, depois, cinco meses seguidos, uns minutinhos…

Ora vivemos, ora vegetamos. Ora vivemos, ora vegetamos. Ora vegetamos, ora vivemos. E assim sucessivamente, pela nossa existência fora…

Ora sorrimos (com a alma), ora nos entregamos à rotina e às coisas pré-construídas e pré-concebidas. Ora somos nós, ora não somos nada nem ninguém.

Nota: Nem sempre vegetar é mau: eu, pessoalmente, prefiro pensar nisso como necessário. Para dar tempo de sonhar para o próximo pedaço de vida. Em tudo precisamos de intervalos, não é? Resta saber se intervalamos da vida ou do estado de vegetação.

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