Não tenho postado porque não tenho, infelizmente, assunto.
Podia escrever sobre o Mundo, mas ultimamente ele parece-me um lugar tão longínquo que não tenho forças para isso. Continuo a preocupar-me, a ler o jornal e a ver as notícias na TV mas são só relatos do pior que há no ser humano e portanto pouco há a dizer sobre isso: quem quiser, informe-se. É quase sempre a mesma coisa, só muda o cenário, as personagens e a forma de violência.
Para escrever sobre mim também não vale a pena. Não tenho nada de interessante para contar e estou a aprender a lidar com o problema de excesso de tempo, com o qual nunca me tinha deparado. Já só tenho duas noites ocupadas por semana e duas actividades extra-curriculares. Duas aulas de Instituto e um treino de Patinagem. Dantes queixava-me do excesso de trabalho, agora acho que isso é exactamente o que uma rapariga de 16 anos precisa (dentro de certos limites, obviamente). Como diz a minha amiga Rosa dos Ventos, “só damos valor aquilo que não possuímos”.
Quando andamos atarefados, com stress (que contrariamente ao que seria de esperar é uma coisa que eu adoro), sob pressão, os dias acabam por esticar. As coisas têm que ser feitas e portanto não têm outro remédio senão saírem à primeira e saírem bem. Quando temos muito tempo, deixamos andar, acabamos por adiar e nunca nada sai tão perfeito. Sem tempo não podemos ceder a pequenas depressões, não nos tornarmos tão egocêntricos, não pensamos tanto no que não devíamos. Não vemos programas estúpidos de TV, não ficamos viciados em Internet ou noutra coisa qualquer e damos muito mais valor ao tempo que temos para nós e para os outros.
Tenho mais dificuldades de concentração, mais dificuldades na organização do horário, o corpo ressente-se e custa mais a adormecer. Excesso de energia acumulada, já ouviram falar?
A verdade é que parar é morrer. Aos poucos, mas morrer. Quando menos actividades temos, menos interessantes somos, menos pessoas conhecemos, menos aproveitamos os dias, … and so on.
Podia escrever sobre o Mundo, mas ultimamente ele parece-me um lugar tão longínquo que não tenho forças para isso. Continuo a preocupar-me, a ler o jornal e a ver as notícias na TV mas são só relatos do pior que há no ser humano e portanto pouco há a dizer sobre isso: quem quiser, informe-se. É quase sempre a mesma coisa, só muda o cenário, as personagens e a forma de violência.
Para escrever sobre mim também não vale a pena. Não tenho nada de interessante para contar e estou a aprender a lidar com o problema de excesso de tempo, com o qual nunca me tinha deparado. Já só tenho duas noites ocupadas por semana e duas actividades extra-curriculares. Duas aulas de Instituto e um treino de Patinagem. Dantes queixava-me do excesso de trabalho, agora acho que isso é exactamente o que uma rapariga de 16 anos precisa (dentro de certos limites, obviamente). Como diz a minha amiga Rosa dos Ventos, “só damos valor aquilo que não possuímos”.
Quando andamos atarefados, com stress (que contrariamente ao que seria de esperar é uma coisa que eu adoro), sob pressão, os dias acabam por esticar. As coisas têm que ser feitas e portanto não têm outro remédio senão saírem à primeira e saírem bem. Quando temos muito tempo, deixamos andar, acabamos por adiar e nunca nada sai tão perfeito. Sem tempo não podemos ceder a pequenas depressões, não nos tornarmos tão egocêntricos, não pensamos tanto no que não devíamos. Não vemos programas estúpidos de TV, não ficamos viciados em Internet ou noutra coisa qualquer e damos muito mais valor ao tempo que temos para nós e para os outros.
Tenho mais dificuldades de concentração, mais dificuldades na organização do horário, o corpo ressente-se e custa mais a adormecer. Excesso de energia acumulada, já ouviram falar?
A verdade é que parar é morrer. Aos poucos, mas morrer. Quando menos actividades temos, menos interessantes somos, menos pessoas conhecemos, menos aproveitamos os dias, … and so on.