Sorrisos iguais aos de ontem, risos iguais aos de amanhã. Lágrima ao canto do olho (ora de rebeldia, ora de ingenuidade profunda). Corpos que dançam e balançam.
Para cá, para lá.
Para cá, para lá.
Para cá, para lá.
Sonhos soltos, largados ao vento que os transporta.
De um lado, para o outro.
De um lado, para o outro.
Mais leves que folhas. E a existência humana, cada vez mais fragmentada, menos contínua.
Tuesday, November 07, 2006
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3 comments:
Os corpos dançam e balançam.
E libertam-se os espíritos,
elevam-se as lágrimas e os risos...
Fundem-se com o vento que leva os sonhos,
Fundem-se em indistinta irrealidade
Fundem-se e voam na verdade.
E acariciam os rostos distantes,
as faces desprotegidas...
colhendo lágrimas,
levando risos
e, por vezes, ceifando vidas...
E tudo se funde em vento ondulante
Funde-se, para logo se dispersar.
O ritmo para, não dançam os corpos.
Mas o vento leva a essência humana
A todo e qualquer lugar...
Bahhh, não digo nada com jeito. Enfim, a tua reflexão pôs-me pensativo e deu-me na telha...
Tens toda a liberdade parao apagar visto estar uma porcaria....
Lindo texto, o teu!
E eu gelada até à alma, incapaz de alinhavar uma frase que demonstre como o apreciei...
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